22.11.10

De Boston para Niagara


Acordamos bem cedo. Às 6 horas estavamos a caminho do aeroporto. A avenida expressa estava cogestionada, muitas pessoas indo trabalhar.
Começo a achar que os americanos são muito mais trabalhadores do que os japoneses. O custo de vida nos EUA é muito alto e para manter essa nação tão grandiosa no topo do mundo o povo deve trabalhar e muito.
Apesar de achar que japonês só pensa em trabalho... Ainda que trabalhasse igual os americanos poderiam saber gozar dos finais de semana com sua família....


 No aeroporto de Boston novamente passamos pela imigração. O processo de triagem foi bem mais rigorosa. Acredito que esse controle severo para vôos domésticos acontece para que evite uma outra tragédia maior como o do ataque terrorista de 11 de setebro de 2001. Só de imaginar que os 2 boeing que atingiram a Torre Gêmeas - World Trade Center - em Nova York foi sequestrado em Bostom,  tive mais paciência e perspicácia. Aliás todo esse processo não acontece por acaso, passei a acreditar que acontece por um bom motivo.

Mas uma coisa mais assustadora foi ser capaz de sentar na poltrona de um avião. Tive a ousadia de pedir para os pilotos tirarem uma foto na cabine. Mas nem imaginava que iria conquistar essa chance. O piloto da JetBlue super simpático que fez a questão de sair de seu posto e teve a audácia de me permetir sentar em seu lugar e eu numa felicidade, num impulso até segurei o volante. Acontecimentos marcantes.



Decolamos para New York mas não na cidade que inspira edifícios esbeltos, noites iluminadas, gigantescos museos de arte, aquela cidade conhecida como que nunca dorme. Nós partimos para  Niágara. Nem é preciso falar das cataratas que todos devem imaginar a grandeza da natureza.


Ao chegar no aeroporto de Buffalo a primeira coisa foi pesquisar o transporte. No aeroporto dispõe de serviços de limousines, ônibus, shuttle ou se preferir alugar um carro.

O aluguel  de carro foi o que mais aparentemente saiu em conta. "aparentemente" digo porque não esperavamos que o funcionário da empresa Eterprise iria preecher sem o nosso consentimento itens pagos como seguros etc. Na devolução do automóvel, como é de se esperar o valor não batia com o combinado. Preço absurdo, contestamos com a funcionária, - ela, sem muita paciência deixou o valor conforme o orçamento inicial. Vale a lição: checar sempre os recibos principalmente aqueles pagos com cartão de crédito.

Um dica para aqueles que pretendem alugar carro em NY. Não é preciso providenciar a carteira de habilitação internacional, pelo menos para aqueles que irão ficar menos que 3 meses nos EUA. Pena que a gente ficou sabendo disso depois..



As avenidas -Freeways - são bem fácieis. Elas são numeradas com orientação das direções.

Fui assim narrando para o amado motorista até chegar a Niágara - Tome a Freeway 33 West para 290 West, para 190North. Pague 1 dólar e siga para Grand sland Brigge. Em 190 North saia no Exit 21. Pegue Robert Moses PKWY e siga as placas de sinalização para Niagara Falls Atravessando o Rainbow Brindge estará no território Canadense.
Parece que falo coisa sem noção, mas você vai seguindo o mapa vai dar razão como é fácil.


Em uma hora podia ver pontes com rios largos, já podia sentir que estava perto de ver a Cataratas. Super anciosa, atentas a todos os lados da janela do carro.



Passamos pelo pedágio que dá ao território Canadense. Logo após com os passaportes na mãos passamos pela fiscalização que pediu para que estacionassemos o carro a direita e seguisse para imigração.

Num lugar bem discreto, havia uma sala com alguns funcionários. Não havia filas, tudo estava tranquilo. O oficial pegou os passaportes, verificou e disse que por ser brasileira precisava do visto canadense. Bem obvio que visto americano para turista não tem nada a ver com a canadense. O oficial pediu para retomar o caminho das terras americanas. Espantou-nos entregando nosso passaporte na divisa do território canadense-americano. Seguindo, desta vez na fiscalização americana, o funcionário magro e bem humorado nos pergunta - porque vocês não conseguiram ir? Explicamos o porque. O rapaz confuso não entendeu muito bem. Foi uma situação cômica para todos nós..




Hora do almoço pegamos a avenida principal e entramos no primeiro restaurante que avistamos. Sentimos familializados com a rede de restaurante chamado Dennys.
Em Tokyo ou qualquer cidade do Japão é fácil de se encontrar essas redes de restaurante. Frequentado por famílias, passamos a chamar de "famiresu" - abreviatura de Family Restaurant. Denny's é dentre tantas no Japão ( Jonathan, Gusto, Saizeriya...)


Satifeito e bem disposto para o passeio, o parque com as suas colorações do outono nos recebe com uma paisagem magnifica.

  

Fico feliz por conhecer a Niagara Falls numa estação tão bonita.

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