Red Line o " T" vem ai Estação Porter
Peguei o trem linha Red Line (o pessoal falam de T, parece metro mas deve ser trem porque eles percorrem a terra) e desci na estação de Harvard me sentindo um pouco inteligente (coisas do psique). Fiquei imaginando que estava caminhando no meio de jovens intelectuais, senhores e senhoras gênios estudantes da melhor universidade do mundo.
Formada por muitos prédios universitários a cidade fica mais simpática com as lojas de roupas, souvenirs e restaurantes.
Na estação de Government Center fica as instalações da administração pública que chamamos de City Hall. Algumas caminhadas encontramos o famoso prédio histórico: o Faneuil Hall - para se ter idéia esse prédio foi construido depois de 240 anos da descoberta do Brasil isto é em 1740, carrega uma história e tanto.
City Hall Faneiul Hall
Nem visitamos o interior do Faneiul Hall. A barriga já gritava implorando comida. Fomos direto para o Quincy Market. Os três prédios Quincy Market, Noth Market e South Market têm o mesmo estilo da arquitetura do Aka-renga em Yokohama - as lojas comerciais, cafeteria, restaurantes, barracas de souvenires são parecidos. Para ficar de aguá na boca havia cascatas de camarões, fresquíssimas ostras e mexilhões, é de tapar os olhos e cerrar a boca.
Noth Market Quincy Market
Tentamos entrar num restaurante mais velho de EUA - Union Oyster House, fundada em 1826. Seria inesquecível ter sentando na mesa daquele bar de ostras ter provado uma dúzia delas e finalizado com sopa de Clam Showder acompanhado de oyster cracker. Sairia do restaurante como se tivesse mergulhado nas profundezas do mar.
Como tudo não é como o de se esperar, não foi possível degustar umazinha das que estavam no bar; é muita gente, filas de espera. Optamos por uma outra e contentamos com um ambiente agradável e diversificados pratos de frutos do mar.
Por coincidência encontramos com o Olga e Ilya (que confeitou o bolo de casamento) Eles sugeriram que pegassemos uma carona no seu carro de entrega. Pensei que fosse gozação, mas o negócio foi sério entramos no delivery car. O vagão era escuro, apertado e bem fresco, me senti como um bolo prestes a ser entregue. A experiência foi ótima, só não imaginava que aquilo ia me dar um mal estar.
Ilya e seu delivery car
Chegando na casa de Ben, num friozinho típico de Boston, com a laleira acesa ficou um ambiente aconchegante assim como dos sonhos e do mundo do cinemas. Mais amigos se reuniram para comer mexilhões, sushi e saque. Uma combinação engraçada mas bem combinada.
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