18.4.13

4 dia Parte II : andando por Firenze na chuva

Florença, 17 de março (domingo)

Café da manhã do Hotel estava caprichado, bem servido e aconchegante!

O dia amanheceu nublado, fria mas nada mal para um passeio pela cidade e nada melhor que uma boa cidade histórica como a  Florença, cheia de ruelas cheio de surpresinhas.


Acima a Basílica de Santa Maria Novella e abaixo uma igreja que encontramos por acaso. Tudo muito antigo, tradicional, lindo mesmo.



Abaixo na Piazza della Repubblica e o Arco.

Aqui fica o Mercado del Porcelino  e o javali e seu fucinho da sorte. Passamos várias vezes por aqui, de manha, de tarde e de noite. De manhã os logistas não perdem tempo arrumando suas barracas, de tarde é uma confusão um querendo vender mais que o outro e de noite a calmaria, nenhum rastro que o dia foi movimentado.


E encontramos com a famosa Ponte Vecchio (Ponte Velha). Ela atravessa o Rio Arno, é famosa pela quantidade de ourivesarias e joalherias ao longo de seu percurso. Essa ponte carrega muitas histórias: a ponte foi local de açougues, peixarias e verdureiros, somente depois a mando do duque que as lojas de açougues viraram ourives, tudo para o capricho da nobreza. Também já foi destruida por Hitler na segunda guerra.



A Ponte Vecchio é charmosa demais, imaginem se o tempo estivesse bom.  Aqui exite uma lenda dos apaixonados, dizem que se trancarem um cadeado e lançare a chave no rio, nunca irão se separar, tornarão-se eternamente ligados. Mas como essa prática "estraga" a cidade histórica foi extremamente proibida. E quem for pego em fragante terá que pagar multas, mesmo assim alguns vândalos apaixonados deixam vestigios de sua paixão.


Na verdade saímos logo de manhã no intuito de entrar na Galleria degli Uffizi (Galeria dos Ofícios). Quando chegamos a fila já estava em um bom tamanho, ficamos lá mais de 1 hora e nada de chegar perto a entrada, perguntei para um artista japonês que estava lá desenhando na rua quanto tempo mais iria demorar para entrar, e descobrimos a dura realidade que no mínimo iriamos demorar mais de 2 horas.
Fiquei super arrependida de não ter comprado os ingressos antes! Tivemos que abrir a mão da principal atração de Florença, o museu mais importante do mundo! Deixamos para trás o  Leonardo da Vinci,  Raffaello, o Nascimento de Vênus, de Botticelli.



Tristes saimos e logo encontramos algumas obras da Piazza della Signoria para nossa alegria.


E desde a nossa chegada a sonhada Itália não desviamos os olhares dos sapatos ultra confortáveis que custam uma fortuna no Japão. A loja espanhola se chama
CAMPER  e como caminhamos feito guarda pretoriana da Roma Antiga, minhas botas de saltinho e o sapato Camper do meu marido já estavam ficando um ser insuportável nos nossos pés.  A Camper apareceu como um anjo nas trevas, encontrei uma bota linda de couro aveludada por dentro em promoção, não pensei duas vezes e comprei! E acreditem a atendente era brasileira, muita sorte nesse dia, aproveitamos e pedimos uma indicação de um restaurante bom e não muito caro e ela foi simpatissíssima.

Local da loja CAMPER: Via por Santa Maria 47/R PC: 50122


O Almoço recomendado pela nossa amiga conterrânea foi a Pizzaria Ristorante Mammamia A cerveja italiana  geladíssima estava muito boa, gostei! A pizza e a pasta carbonara estava uma delicia!


De barriga cheia continuamos nosso passeio, desta vez com as novos confortáveis sapatos camper voltamos para perto de Duomo para alugar bicicletas ou segway e pela nossa surpresa achamos a catedral aberta e entramos sem pensar duas vezes.


Por dentro da Catedral de Santa Maria del Fiore ficamos de boca aberta de tanta beleza, ela é toda recheada de muita arte e história. Encantada com o teto da cúpula o Juízo Final pintado por Vasari e Federico Zuccari.


Até então não tinhamos utilizado nenhum transporte e nem tinhamos a intenção, pois a cidade fiorentina é pequena e é tudo concentrado. Fácil de andar! Mas para nosso conforto e o passeio ficar ainda mais agradável chegamos na loja de aluguel de bicicletas, mas foi nesse momento que São Pedro não segurou as pontas e começou a chuviscar. Acabamos desistindo é uma pena. E, então resolvemos andar pelas ruas e curtir as lojas pela redondeza.

Voltamos para o hotel peguei minha capa de chuva e seguimos para o nosso jantar. Encontramos esse restaurante minusculo, lotado de pessoas, mas conseguimos entrar sem muita espera. O serviço foi bom, a salada de frutos do mar e a famosa tripa fiorentina – um tipo de buchada toscana estava deliciosa.
Trattoria MarioneVia della Spada 27R, 50129


Saimos a rua e a noite da cidade estava meio deserta, mesmo assim  aproveitamos para andar. Como sempre sem rumo.


Depois de passar pela Ponte Vecchio encontramos a Palazzo Pitti. Eu sei que lá dentro haveria museus e daria para visitar os aposentos do palácio. É uma pena ter tanto pouco tempo nessa cidade encantada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário