Uma leitura muito agradável que prende muita a atenção.Um livro que você não vê o tempo passar e quer ler, ler até a última página só para saber como termina a história.
É um romance que conta a história de um velho que vive no mundo de suas lembranças de sua juventude no circo.
Minha nota:
★★★★★ ｆoi um prazer ler coisas boas. E “Água para Elefantes”foi simplesmente muito bom.
- Pedacinhos marcantes -
"Mesmo quando nosso corpo nos trai, nossa cabeça o desmente"
"Sei que alguns de nós já não têm dentes, mas eu tenho e quero carne assada. A da minha esposa, completa, com louro e gordura. Quero cenoura. Quero batata cozida com casca. E quero um Cabernet Suavignon encorpado para fazer tudo isso descer, e não um suco de maçã em lata. Mas, sobretudo, quero milho na espiga.
As vezes acho que se eu tivesse de escolher entre uma espiga de milho e fazer amor com uma mulher, escolheria o milho. Não que eu não fosse gostar de curtir uma última trepada - ainda sou homem e algumas coisas nuncam morrem -, mas só de pensar naqueles grãos doces estourando entre os dentes fico com água na boca. É uma fantasia, eu sei. Nenhuma das duas coisas vai acontecer. Mas gosto de pensar minhas opções, como se eu estivesse diante de Salomão: uma última trepada ou uma espiga de milho. Que dilema maravilhoso. Às vezes substituo o milho por uma maçã."
"E você sabe o que o Tio Al fez quando o hipopótamo morreu? Ele troucou a água do bicho por formol e contunuou a exibi-lo. Durante duas semanas viajamos com um hipopótamo em conserva. É tudo ilusão, Jacob, e não há nada de errado nisso. É o que as pessoas querem de nós. É o que elas esperam."
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