Sete meses antes do casamento, fui morar na casa do meu noivo Teppei e talvez a maior mudança que foi era de me adaptar a vida com os gatos.
A família Yamamura adora gatos e desde criança Teppei convivia com os lindos felinos. Diferente de mim que a maior parte da minha vida convivi com cachorros.
Para dizer que nunca tive um, eu tive um chamado Gatão. Gatão porque ele era bem grande para meu porte de criança. Gatão era manso, listado como um american shorthair, era sedoso e vivia livre. Meu desejo era que ele dormisse no meu colo, que ficasse comigo na cama todas as noites e que ficasse dentro do casaco do meu pai que eu vestia para colocar ele. Mas Gatão nunca ficava mais de um minuto eu achava que ele já era velhinho de idade porque não queria saber de brincar. Ele veio por acaso em casa e foi também que subtamente sumiu.
Eu vivi com o Miuta, a Alice e depois com o menor o Maron
E começa a batalha Celina X Gatos
Os pelos
Os pelos é uma coisa séria, esta por toda parte em qualquer canto da casa.
Eu que gosto de roupas pretas, justo as pretas, nenhum dos gatos são pretos. No Japão a sorte é que existe o rolo adesivo, muito comum que é prático barato e descartável. O que me salva todos os dias antes de sair.
O banheiro
O banheiro era compartilhado com os do gato. Em frete ao pé da privada eles têm uma caixa sanitária com areia feita de papel. O xixi logo vira uma pedra de areia e o cocôzinho fica sequinho na areia. Graças a areia industrial o cheiro não fica pela casa, mas o pó que sai dela era de dar muito trabalho, fora que os felinos saem pulando da caixa expalhando aréias ao redor da da entrada do banheiro.
A alimentação
Duas vezes ao dia e fora os peticos, os felinos eram bem alimetandos.
Um deles o Miuta só comia comida enlatada, isso quer dizer: depende de algum ser para abrir.
A lata é preciso ser lavada e secada devidademente para que não crie fungos, bacterias, chame atenção das moscas e crie larvas, e sem a limpeza total delas não podem ser recicladas.
O dispertar
Esse foi o vilão de todos, como um dos gatos só comia enlatado, era o único que miava por comida. O gato era como se fosse o galo cantando com o nascer do sol. O meu sono já não era tão tranquilo quanto antes. A minha luta com o gato durou meses, tentei, fazer barreira, tentei dar pestiscos, tentei fechar a porta, tentei burricar até água, nada funcionou até que a bola da pasciência explodiu. Depois disso o Teppei deixou de ignorar e começou a acordar cedo para alimentar o bendito gato das comidas enlatadas.
Conclusão
A mundaça é necessária nas nossas vidas e é preciso aprender a conviver, a fase de adaptação pode ser dura, mas é superável e depois passa a ser uma rotina.
Os gatos apesar da sua independência eles são companheiros, dócil, aprende a amar do jeito que eles são.